A vida porque?
Porque não o vazio?
Porquê esta chama perdida no espaço frio
Faúlha esquecida na imensidão do tempo
Para que a ilusão da vida o erro do ser
Se é a morte que está certa
Para que servem estas asas dentro de mim
Se não conseguirei chegar a voar
Chegar a voar
Chegar a voar
E quando morremos sem vislumbrar um sentido
Poderá a nossa existência resumir-se
Á espera da faca do destino
E para a alegria de quem
Eu devo morrer um dia
Um dia
Eu devo morrer um dia!
4 comentários:
Mas porque é que achas que morres? Essa cena é tramada. Nunca te aconteceu!
Isso é um dogma de todo o tamanho! Andaram-te a pôr coisas na cabeça.
Nunca vi nenhum morto incomodado por ter morrido, por isso só pode ser um problema dos vivos.
Esquece lá isso, pá!
Simplesmente fantástica a letra, talvez a melhor dessa grande banda famalicense os " Mortos-Vivos"
Cyber,
É mesmo uma cena nuito tramada...
Mas a essencia da coisa é precisamente essa, o dogma da morte, o depois da morte... a eterna pergunta.
O que me faz indagar é precisamente o facto de nunca ter visto um morto incomodado por ter ido sabe-se lá prá onde.
Sabes o que te digo, já esqueci.
Obrigado pelo comentário.
PS - Não esquecer festejar a vida celebrando a morte!!!
Mr Art Sullivan,
É com enorme agrado que encontro um conhecedor do nosso trabalho (apesar de não estar a conseguir descortinar quem possa ser), e é com imensa satisfação que lhe posso adiantar em primeira mão que estamos a unir esforços para podermos regressar aos palcos.
Dentro em breveterei mais informações.
Um abraço
Obrigado pelo comentário.
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