quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Vida

A vida porque?
Porque não o vazio?
Porquê esta chama perdida no espaço frio
Faúlha esquecida na imensidão do tempo
Para que a ilusão da vida o erro do ser
Se é a morte que está certa

Para que servem estas asas dentro de mim
Se não conseguirei chegar a voar
Chegar a voar
Chegar a voar

E quando morremos sem vislumbrar um sentido
Poderá a nossa existência resumir-se
Á espera da faca do destino

E para a alegria de quem
Eu devo morrer um dia
Um dia
Eu devo morrer um dia!


4 comentários:

CybeRider disse...

Mas porque é que achas que morres? Essa cena é tramada. Nunca te aconteceu!

Isso é um dogma de todo o tamanho! Andaram-te a pôr coisas na cabeça.

Nunca vi nenhum morto incomodado por ter morrido, por isso só pode ser um problema dos vivos.

Esquece lá isso, pá!

Mr. Art Sullivan disse...

Simplesmente fantástica a letra, talvez a melhor dessa grande banda famalicense os " Mortos-Vivos"

MorTo Vivo disse...

Cyber,
É mesmo uma cena nuito tramada...

Mas a essencia da coisa é precisamente essa, o dogma da morte, o depois da morte... a eterna pergunta.

O que me faz indagar é precisamente o facto de nunca ter visto um morto incomodado por ter ido sabe-se lá prá onde.

Sabes o que te digo, já esqueci.
Obrigado pelo comentário.

PS - Não esquecer festejar a vida celebrando a morte!!!

MorTo Vivo disse...

Mr Art Sullivan,

É com enorme agrado que encontro um conhecedor do nosso trabalho (apesar de não estar a conseguir descortinar quem possa ser), e é com imensa satisfação que lhe posso adiantar em primeira mão que estamos a unir esforços para podermos regressar aos palcos.
Dentro em breveterei mais informações.

Um abraço

Obrigado pelo comentário.